Mr. Catra presta depoimento à polícia do Amazonas por funk dedicado à FDN
Fábio OliveiraManaus (AM)
Funkeiro carioca negou envolvimento com a facção criminosa Família do Norte (FDN). Ele faz show nesta segunda-feira (23) em Manaus
O cantor de funk Mr. Catra prestou esclarecimentos para a Polícia Civil do Amazonas na tarde desta segunda-feira (23) ao desembarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. O funkeiro carioca, que faz show hoje na cidade, negou envolvimento com a facção criminosa Família do Norte (FDN). Em vídeo divulgado em junho deste ano, Catra apareceu exaltando pistoleiros e líderes da FDN.
De acordo com o delegado Guilherme Torres, diretor do Departamento de Repreensão ao Crime Organizado (DRCO), o cantor Mr. Catra relatou em depoimento que a canção de funk – onde são citados os nomes de “Ronny” e “Coquinho”, aliados do narcotraficante João Pinto Carioca, o “João Branco” – foi baseado em um papel enviado por fãs dele, que pediram uma rima com os nomes escritos. Catra negou envolvimento com a FDN.
Segundo o delegado, o funkeiro foi ouvido na sede da Delegacia Especializada em Crimes contra o Turista (DECCT) e notificado a prestar esclarecimentos sobre o funk logo após desembarcar no pátio do aeroporto. De acordo com Guilherme Torres, Catra disse que ele não conhece a facção criminosa, as pessoas citadas e nem o bairro Compensa mencionado na música. O cantor alegou que ele não tinha ciência de que a letra seria tratada como apologia ao crime e disse, ainda, que o vídeo foi gravado no improviso.
“Recebemos a informação de que cantor viria para Manaus participar de um show na noite de hoje. Então fomos até o aeroporto e aguardamos a chegada dele. Após o desembarque, efetuamos a notificação e o convidamos para prestar esclarecimentos. Ele afirmou que não sabia que se tratava de uma organização criminosa, mesmo a letra enaltecendo a facção e incentivando o relacionamento de mulheres com membros da organização”, falou o delegado Guilherme Torres.
O Diretor do DRCO deu como concluído o procedimento e deve encaminhar o caso para a Justiça, que deve averiguar se Mr. Catra deve ou não responder por apologia ao crime.
Entenda o caso
No dia 26 de junho deste ano, a reportagem do Portal A Crítica teve acesso a um vídeo de Mr. Catra exaltando traficantes da Compensa, bairro apontado pela polícia como berço do tráfico de drogas em Manaus. No vídeo ao qual o Portal A Crítica teve acesso, Catra está sentado e joga versos como: “osso duro de roer”. Em uma parte, ele fala que não deve se meter com a Compensa. O funk também exalta a FDN como “responsa” e “presença”.
O cantor de funk Mr. Catra prestou esclarecimentos para a Polícia Civil do Amazonas na tarde desta segunda-feira (23) ao desembarcar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. O funkeiro carioca, que faz show hoje na cidade, negou envolvimento com a facção criminosa Família do Norte (FDN). Em vídeo divulgado em junho deste ano, Catra apareceu exaltando pistoleiros e líderes da FDN.
De acordo com o delegado Guilherme Torres, diretor do Departamento de Repreensão ao Crime Organizado (DRCO), o cantor Mr. Catra relatou em depoimento que a canção de funk – onde são citados os nomes de “Ronny” e “Coquinho”, aliados do narcotraficante João Pinto Carioca, o “João Branco” – foi baseado em um papel enviado por fãs dele, que pediram uma rima com os nomes escritos. Catra negou envolvimento com a FDN.
Segundo o delegado, o funkeiro foi ouvido na sede da Delegacia Especializada em Crimes contra o Turista (DECCT) e notificado a prestar esclarecimentos sobre o funk logo após desembarcar no pátio do aeroporto. De acordo com Guilherme Torres, Catra disse que ele não conhece a facção criminosa, as pessoas citadas e nem o bairro Compensa mencionado na música. O cantor alegou que ele não tinha ciência de que a letra seria tratada como apologia ao crime e disse, ainda, que o vídeo foi gravado no improviso.
“Recebemos a informação de que cantor viria para Manaus participar de um show na noite de hoje. Então fomos até o aeroporto e aguardamos a chegada dele. Após o desembarque, efetuamos a notificação e o convidamos para prestar esclarecimentos. Ele afirmou que não sabia que se tratava de uma organização criminosa, mesmo a letra enaltecendo a facção e incentivando o relacionamento de mulheres com membros da organização”, falou o delegado Guilherme Torres.
O Diretor do DRCO deu como concluído o procedimento e deve encaminhar o caso para a Justiça, que deve averiguar se Mr. Catra deve ou não responder por apologia ao crime.
Entenda o caso
No dia 26 de junho deste ano, a reportagem do Portal A Crítica teve acesso a um vídeo de Mr. Catra exaltando traficantes da Compensa, bairro apontado pela polícia como berço do tráfico de drogas em Manaus. No vídeo ao qual o Portal A Crítica teve acesso, Catra está sentado e joga versos como: “osso duro de roer”. Em uma parte, ele fala que não deve se meter com a Compensa. O funk também exalta a FDN como “responsa” e “presença”.
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