Quem Somos

Kings of the ghetto foi criada em 2007 por Andre F Souza no intuito de divulgar o funk pelo Brasil ,firmamos parcerias pelo rio de janeiro baixada santista e por toda são paulo , o nome da firma estava em todas baladas e de sp e espalhada por toda a cidade, participamos de muitos eventos e festa no meio do ritmo em 2010 virou fenômeno no youtube com milhares de viwer , e logo adiante em 2013 formado a equipe Kings of the Ghetto Equipe , que onde chegava causava bagunça festa e muita alegria e um pouco de revolta também . E a caminhada continua quer se juntar a esse monte de malucos é so entrar em contato com os diretores

Novidade Kings

Inscreva-se

Inscreva-se
Click no icon para se inscrever

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Clube Emoções, reduto do funk na Rocinha, é tombado pelo Inepac


Em junho, o prefeito Marcelo Crivella havia publicado um decreto determinando a desapropriação do imóvel


O Clube Emoções, na Rocinha, é point da comunidade e de moradores da Zona Sul. Local foi tombado pelo Inepac. - Gabriel de Paiva
RIO — Considerado um dos principais points do funk carioca na Zona Sul, o Clube Emoções não corre mais o risco de ser derrubado para dar lugar a um condomínio de prédios populares. Como noticiou a coluna Gente Boa, o governador Luiz Fernando Pezão aprovou o pedido, e a casa de shows, que há 30 anos ocupa o mesmo endereço da Estrada da Gávea, foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimômio Cultural (Inepac) por sua “importância cultural”. Em junho, o prefeito Marcelo Crivella havia publicado um decreto determinando a desapropriação edifício para execução do programa 'Minha Casa, Minha Vida'.
Situado na entrada da Rocinha, o imóvel ocupa dois mil metros quadrados e abriga, além da casa de shows, um estacionamento. O empresário Wagner Betta, dono do Clube Emoções, ficou aliviado com a notícia. Ele havia mobilizado amigos e criado uma petição online que já conta com mais de 1.500 assinaturas contra o decreto da prefeitura.
— O clube tem licenças de todos os órgão públicos e, além do baile funk, o espaço recebe shows de samba, pagode, forró e abriga uma feira de roupas há mais de 20 anos. A casa foi criada pelo meu pai e faz parte da historia da comunidade. E hoje é o único lugar disponível para shows na favela, os outros dois viraram UPA e um condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida' — defende Wagner Betta, que até esta quarta-feira ainda não havia sido notificado pela prefeitura.


"No início da década de 90, o ‘Emoções da Rocinha’ foi um dos estabelecimentos pioneiros a acreditar neste movimento cultural investindo em concursos dos conhecidos 'Mc's' (mestres de cerimônia). Nomes como MC’s Marquinho & Dolores, Big Rap & Luciano e Junior & Leonardo foram descobertos nestes eventos promovidos no local. Jovens que saíram da comunidade da Rocinha ganharam notoriedade nacional e internacional através de sua música, dança e sua expressão cultural", diz o texto da petição on line.
Segundo o diretor do Inepac, Marcus Monteiro, o objetivo do tombamento é proteger a memória do funk, já que o endereço foi um dos primeiros na cidade onde a favela e o asfalto puderam dançar juntas ao som do batidão.
— É um local emblemático, onde nos anos 1990 começaram a despontar grandes nomes do funk carioca, gente como Claudinho e Buchecha. Até então, o funk só era tocado nas favelas e o restante dos moradores da cidade não tinham muito acesso. É importante protegermos as manifestações culturais do estado, para que elas não desapareçam por causa do preconceito. Assim como aconteceu com o samba, o funk também é uma ritmo que sofre perseguição — explica.

De acordo com o Secretário Estadual de Cultura, André Lazaroni, o tombamento atendeu a um apelo feito por moradores e um grupo de funkeiros da Rocinha, que foram pessoalmente à secretaria pedir que a casa não fechasse as portas.
— Quando a prefeitura divulgou a desapropriação, os moradores se mobilizaram, porque para a Rocinha aquele é o único espaço de lazer atualmente. Vieram aqui falar comigo a turma do funk antigo, como MC Chocolate e MC Geleia, além de integrantes do grupo Relíquias do Funk. Entendemos que o espaço é importante até pelo simbolismo. A Emoções está para o funk, como a Pedra do Sal, que também é tombada pelo Estado, está para o samba — defendeu o secretário.
Inaugura em 26 de Setembro de 1988, com o nome “Casa de Show Emoções do São Conrado”, o clube foi criado por Paulo Carvalho Beta. No começo, conta Wagner Beta, que herdou o negócio do pai, o forte da casa era a animação com vários ritmos: havia shows de dança, sapateado e até lambada. Beto Barbosa foi um dos nomes que se apresentou na estreia. Nos anos 1990, o funk conquistou espaço. Segundo Wagner, nestes trinta anos mais de 70 nomes já se apresentaram no Emoções, entre eles DJ Malboro, Latino, Claudinho e Buchecha, Pepê e Nenê e Valesca Popozuda.

Fonte : globo.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Designed By Blogger Templates